O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por decisão do ministro Flávio Dino, a permanência de Susan Lucena como administradora provisória da Federação Maranhense de Futebol (FMF). A medida, anunciada na terça-feira (9), na análise da Reclamação Constitucional (RCL 85.536) movida por Antônio Américo — presidente afastado da entidade —, garante a continuidade de Susan no comando da federação, função que ela exerce desde agosto de 2025.
Flávio Dino manteve o afastamento de Antônio Américo e de outros 16 dirigentes da FMF, além de preservar a intervenção decretada pela Justiça do Maranhão. O ministro também determinou que seja realizada uma audiência de conciliação até março de 2026, prazo que na prática estende o período de gestão provisória de Susan Lucena.
A decisão do STF busca equilibrar a proteção do interesse social com a autonomia esportiva, seguindo precedentes da Corte, como o firmado na ADI 7.580/DF. A intervenção na FMF foi originalmente decretada pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que destituiu toda a diretoria e o conselho fiscal tanto da FMF quanto do Instituto Maranhense de Futebol (IMF), nomeando Susan Lucena com a missão de conduzir um novo processo eleitoral em 90 dias.
Com a deliberação do STF, o prazo inicial é ampliado, garantindo estabilidade temporária à administração da federação e prorrogando oficialmente o mandato provisório de Susan Lucena, que continuará à frente da FMF enquanto o processo de conciliação e reorganização institucional segue em curso.























