Por Carlos Brandão
Vivemos dias em que a segurança pública é um dos maiores desafios do Brasil. E não podemos fechar os olhos para isso. Em alguns estados, o crime organizado se fortaleceu, espalhou medo e desconfiança. Mas, no Maranhão, seguimos um caminho diferente: o da firmeza, do planejamento e do compromisso com a vida. Aqui, o crime organizado não prosperará.
Desde o início do nosso governo, enfrentamos a criminalidade com coragem e inteligência. As forças de segurança do Maranhão estão presentes nas ruas todos os dias, com o respaldo total do Estado e um trabalho pautado na coragem e na eficiência. As operações Impacto e Captura, realizadas de forma contínua pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, têm mostrado resultados expressivos: já são mais de 2.800 prisões, além da apreensão de armas, drogas e do bloqueio de bens ligados ao crime. Só neste ano, foram retiradas de circulação mais de quatro toneladas de entorpecentes e bloqueados R$ 100 milhões de organizações criminosas.
Mas segurança não se faz apenas com ações repressivas. Ela também nasce do reconhecimento e da valorização de quem protege o povo. Desde 2022, promovemos 4.414 policiais militares e 706 bombeiros militares, e seguimos convocando novos efetivos. Investimos em tecnologia, equipamentos modernos, videomonitoramento e no fortalecimento das polícias Civil e Militar. Já entregamos 800 viaturas, reformamos e modernizamos mais de 100 delegacias em todo o estado, reformamos ou estamos reformando 97 instalações da PM por todo o estado e ampliamos as unidades da Patrulha Maria da Penha de 8 para 22 unidades – e estamos preparando mais duas unidades em Chapadinha e Viana -, protegendo mulheres e salvando vidas.
Entregamos, também, um Centro de Inteligência que integra informações e reforça o combate ao crime organizado. Cada passo foi planejado para garantir que o Maranhão avance com segurança, mas também com justiça.
E é justamente essa visão — de que segurança é mais do que punição — que transformou o nosso sistema penitenciário em referência nacional, reconhecido pelo Ministério da Justiça como o melhor do país. O Programa de Gestão Penitenciária (Gespen) é hoje um exemplo de reintegração e dignidade. Mais de 80% dos internos participam de uma das 250 oficinas de trabalho espalhadas pelas nossas 47 unidades prisionais. São eles que produzem 700 mil fardamentos escolares, carteiras para as escolas, mobiliário para prédios públicos e até bloquetes usados por prefeituras na recuperação de ruas. Há ainda projetos de criação de peixes que alimentam comunidades. Dentro dos presídios, zeramos o analfabetismo, temos mais de 80% em estudo regular – inclusive, 500 internos cursando o ensino superior – e mais de 6 mil participando do Encceja PPL – que é tipo um Enem para pessoas privadas de liberdade. É o Estado oferecendo uma segunda chance, porque acreditamos que ressocializar é também garantir segurança.
Tudo isso mostra que o Maranhão está trilhando um caminho equilibrado — com ação firme contra o crime e com humanidade para transformar vidas. Trabalhamos lado a lado com o Legislativo e o Judiciário, porque sabemos que segurança verdadeira se constrói com justiça, dignidade e oportunidade. Claro que também esperamos que as leis de execução penal sejam mais duras, para que possamos manter os criminosos fora de circulação, garantindo mais liberdade a quem realmente merece tê-la.
Mas há um outro inimigo que também precisamos enfrentar: as fake news. As mentiras espalhadas por quem deseja o caos, por quem tenta confundir a população e manchar o trabalho de quem arrisca a própria vida todos os dias. Espalhar fake news é crime. E além de ferir a verdade, essas mentiras colocam em risco o esforço de centenas de profissionais que lutam pela paz no Maranhão.
O Maranhão não recua. O Maranhão avança com coragem. E neste avanço, cada policial que defende a rua, cada agente penitenciário que cuida da recuperação, cada profissional que atua no sistema de segurança, e cada cidadão, é parte essencial nessa luta.
Seguiremos firmes. Com o apoio das forças de segurança, da Justiça e da sociedade. Porque garantir a paz, proteger vidas e fazer do Maranhão um estado mais seguro não é apenas uma meta de governo — é um compromisso de alma com o nosso povo.
