A cada ano, o Porto do Itaqui consolida-se como o principal elo entre o agronegócio do Maranhão e o mercado internacional. Com uma infraestrutura moderna e estratégica, o Itaqui é hoje a principal via de escoamento da produção agrícola do sul do estado, além de atender regiões vizinhas como Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Bahia e Pará.
A escolha do Itaqui como rota preferencial para exportação não é por acaso. O porto conta com uma conexão ferroviária eficiente composta pelos ramais da Ferrovia Norte Sul, Estrada de Ferro Carajás e Transnordestina que, associados a berços especializados e profundos, reduzem o custo da tonelada movimentada.
Os ganhos dessa intermodalidade oferecem uma alternativa logística mais econômica, permitindo que os produtores maranhenses e de estados vizinhos comercializem seus produtos a preços mais competitivos no mercado global. Essa vantagem é fundamental para o crescimento da produção agrícola na região, especialmente de grãos como soja e milho.
“Nós contamos com uma infraestrutura favorável para o escoamento da produção agrícola. Dessa forma, com o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) e com o Terminal Portuário São Luís (TPSL), da VLI, o porto se consolidou como um dos principais corredores de exportação de grãos do Brasil”, destacou a presidente em exercício do Porto do Itaqui, Isa Mary Mendonça.
Resposta à demanda global
O aumento da movimentação de grãos no Porto do Itaqui acompanha o crescimento da produção agrícola brasileira e a alta demanda internacional por commodities agropecuárias. Em 2024, o porto movimentou 13,94 milhões de toneladas de soja, um salto de 1 milhão de toneladas em relação ao ano anterior.
Em 2025, só nos seis primeiros meses do ano, o porto maranhense já movimentou 8,8 milhões de toneladas, 10% acima do mesmo período do ano anterior e 5% acima do planejado.
Tegram
A transformação logística do Itaqui ganhou força com a implantação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que marcou uma nova era para o escoamento da produção do Centro-Oeste. Rapidamente, o Tegram se mostrou viável e eficiente, atraindo grandes volumes de carga e impulsionando a economia regional.
Ao longo de 10 anos de atuação, o Terminal movimentou mais de 84 milhões de toneladas de grãos. Esse volume é possível graças à estrutura de recepção multimodal, capacidade de armazenagem de 500 mil toneladas e expedição marítima de alta performance.
Infraestrutura robusta e moderna
Além do Tegram, o Porto do Itaqui conta com o Terminal Portuário São Luís (TPSL), operado pela VLI, que possui cinco silos, dois armazéns e capacidade estática de 255 mil toneladas. A integração entre os terminais e os modais rodoviário e ferroviário garante agilidade e eficiência no escoamento da produção.
“Com dois sistemas de embarque de grãos de alta capacidade e três berços especializados, o Itaqui se destaca como o maior porto do Arco Norte do Brasil, consolidando-se como um hub logístico essencial para o agronegócio nacional”, finalizou o diretor de operações do Porto do Itaqui, Carlos Roberto Frisoli.