O Tribunal de Justiça do Maranhão definiu a Mesa Diretora do Poder Judiciário estadual para o biênio de abril de 2024 a abril de 2026, em votação durante Sessão Plenária administrativa, nesta quinta-feira (1º/2). Os desembargadores Froz Sobrinho (presidente), Raimundo Bogéa (1ºvice-presidente), Jorge Figueiredo (2º vice) e José Luiz Almeida (corregedor-geral) foram eleitos para os cargos e tomarão posse na última sexta-feira de abril (26).
Na eleição para presidente, o desembargador Froz Sobrinho, candidato único, foi eleito por unanimidade com 33 votos. Para o cargo de 1º vice-presidente, o desembargador Raimundo Bogéa foi o vencedor, com 22 votos, enquanto o desembargador Tyrone Silva obteve 11 votos. O desembargador Jorge Figueiredo, mais um candidato único, foi eleito para o cargo de 2º vice-presidente, com 31 votos. Por fim, para o cargo de corregedor-geral, o desembargador José Luiz Almeida recebeu todos os 33 votos.
Definidos os membros da Mesa Diretora para o próximo biênio, o futuro corregedor-geral da Justiça indicou a juíza Andréa Perlmutter para o cargo de diretora do Fórum de São Luís, nome aprovado pela unanimidade dos membros da Corte. Foi a primeira sessão com a presença das desembargadoras Márcia Chaves e Oriana Gomes e do desembargador Nilo Ribeiro, que tomaram posse na semana passada.
Prioridade
“A gente tem que ir ao cidadão”, destacou o desembargador Froz Sobrinho, na entrevista pós-eleição. O atual corregedor-geral da Justiça enfatizou que a prioridade é cuidar das pessoas, o que inclui o quadro de magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Judiciário.
Acrescentou que outro foco da futura gestão é cumprir metas, citando as relacionadas aos processos, ao meio ambiente, inclusão, defesa dos direitos humanos, sustentabilidade, acessibilidade e tecnologia, neste caso para facilitar ainda mais o acesso digital, trabalho que tem desenvolvido à frente da Corregedoria, com implantação de Salas de Justiça em todos os termos judiciários, mesmo os mais distantes.
“Todas essas metas vão estar na prioridade do planejamento, que já existe. Na verdade, isso aqui é só uma transição. Eu faço parte da atual Mesa Diretora como corregedor, já trabalhamos juntos, conseguimos chegar ao nível Ouro nacional, com o apoio da Corregedoria e da Presidência. É continuar esse trabalho, para que ele seja aperfeiçoado – a gente já sabe onde aparar essas arestas – e a gente conseguir atingir a nossa excelência, que é em busca do selo Diamante do CNJ, do reconhecimento nacional”, aponta Froz Sobrinho.