O Maranhão consolidou sua posição como o segundo maior exportador do Nordeste no primeiro semestre de 2025, com um total de US$ 2,5 bilhões em vendas externas. Os dados são do Boletim do Comércio Exterior Maranhense, elaborado e divulgado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).
Entre os produtos exportados, a alumina se destacou como carro-chefe, alcançando US$ 771,7 milhões e representando cerca de 40% do valor e da quantidade das exportações brasileiras desse produto. O Maranhão ocupou a segunda posição entre os nove estados brasileiros que venderam alumina ao exterior no período.
São Luís foi o município que mais contribuiu para o resultado, com US$ 1 bilhão em exportações, puxadas principalmente pela alumina. Na sequência aparece Balsas, responsável por US$ 881,1 milhões, impulsionada pela soja. Já Imperatriz ocupou a terceira colocação, com US$ 421,2 milhões, tendo a pasta de celulose como destaque.
O material mostra ainda que a China manteve-se como o principal destino dos produtos maranhenses, respondendo por 31,4% do total exportado. Em seguida aparecem Canadá (25,7%), Estados Unidos (13,3%), Argentina (3,4%) e Espanha (2,9%).
No mesmo período, o Maranhão registrou US$ 2 bilhões em importações. Os combustíveis lideraram as compras externas, somando US$ 1,3 bilhão, seguidos pelos fertilizantes, que atingiram US$ 472,9 milhões. São Luís concentrou a maior parte das importações, com 91,8% do total estadual. Os Estados Unidos foram o principal fornecedor, com 43% das importações maranhenses. Logo após aparecem Rússia (22,4%), Índia (7,0%), China (4,6%) e Egito (3,7%).
Essas e outras informações estão disponíveis na publicação completa, disponível no site do Imesc.