Um estudo do Morgan Stanley, realizado nos Estados Unidos, aponta para uma transformação social relevante: até 2030, cerca de 45% das mulheres devem estar solteiras e sem filhos. O dado revela uma mudança estrutural nos padrões de vida e de família, influenciada pela crescente independência financeira, pela busca de realização profissional e por novos olhares sobre relacionamentos.
Especialistas ressaltam que esse fenômeno, chamado de “avanço da mulher solteira”, não deve ser interpretado como rejeição ao casamento ou à maternidade, mas sim como uma redefinição de prioridades. Com a queda nas taxas de fertilidade e a flexibilização dos prazos tradicionais, cada vez mais mulheres estão escolhendo caminhos voltados para a autonomia e o bem-estar pessoal.
Para parte da sociedade, esse movimento representa uma forma de emancipação e liberdade. Já para outros, desafia convenções culturais estabelecidas há séculos. De qualquer forma, o estudo evidencia que o conceito de família e os papéis sociais femininos estão em constante transformação, acompanhando o ritmo das mudanças econômicas e culturais do mundo moderno.