Demorou, mas enfim o Governo Lula tomou uma mínima e óbvia providência sobre a tragédia da queda da Ponte Juscelino Kubistchek, que ligava o Maranhão ao Tocantins, através das cidades de Estreito e Aguiarnópolis.
Depois de quase 30 dias da tragédia, que culminou com a morte de 14 pessoas e três pessoas desaparecidas, o Governo Lula decidiu, através do Ministério dos Transportes, afastar o Superintendente do DNIT do Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, durante as investigações da queda da Ponte JK.
A decisão foi tomada em meio à apuração que investiga a queda da construção, até mesmo pelo fato do DNIT do Tocantins ser o responsável direto pela manutenção da ponte que colapsou.
No entanto, o mais grave é que Renan Bezerra de Melo Pereira, que chegou a ser preso pela Polícia Federal por suspeita de corrupção na Operação Ápia. A operação apurou responsabilidades por fraudes em licitações e em contratos de obras com suspeitas de desvios de mais de R$ 200 milhões do BNDES.
Sendo assim, é preciso saber quem e por qual motivo nomearam Renan Bezerra de Melo Pereira como ordenador de despesa num cargo tão importante no Governo Federal, como superintendente regional do DNIT do Tocantins, mesmo sendo réu, após ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal por peculato, corrupção passiva, crime do colarinho branco e lavagem de dinheiro.