Segundo a mais recente pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), São Luís é a capital brasileira que tem o menor número de fumantes mulheres.
As entrevistas telefônicas do Vigitel foram realizadas entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
“As maiores frequências de fumantes foram encontradas, entre homens, em Campo Grande (22,2%), no Distrito Federal (17,7%) e em Curitiba (14,9%) e, entre mulheres, em São Paulo (9,7%), Rio Branco (9,6%) e Florianópolis (8,7%). As menores frequências de fumantes, no sexo masculino, ocorreram em Aracaju (6,1%), Belém (6,9%) e Macapá (7,5%) e, no sexo feminino, em São Luís (1,5%), Teresina (1,6%) e Aracaju (2,3%)”, aponta o levantamento.
No percentual de homens fumantes, São Luís está entre as 9 com menor índice, com 10%. De acordo com o Vigitel, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres.
No mundo, o número de pessoas fumantes chega à marca de 1 bilhão. O continente europeu é o que ocupa a primeira posição e o último lugar é preenchido pela África. Nas Américas, o Brasil ocupa 11º lugar, em um ranking que é liderado pelo Chile.
No Brasil, a idade de experimentação do tabaco é de 16 anos, para ambos os sexos, porém é entre os meninos que a frequência de fumantes jovens é maior.
Anualmente, o tabagismo provoca cerca de 8 milhões de mortes no mundo, sendo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a principal causa de morte evitável do planeta e, por consequência, um problema de saúde pública, custando à economia global de 1 trilhão de dólares por ano.
Somente na fumaça do cigarro podem ser encontradas mais de 4.700 substâncias prejudiciais ao corpo humano, como alcatrão e nicotina. Esses elementos atingem o sistema nervoso central, a pressão sanguínea, frequência cardíaca e podem ocasionar doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.
Além disso, podem causar impotência sexual no homem e infertilidade na mulher. Pessoas que não fumam, mas que convivem com aqueles que usam cigarro, também estão propensos a desenvolver câncer de pulmão, asma e pneumonia.
No caso de bebês com mães fumantes, eles podem nascer de forma prematura e com problemas relacionados ao seu desenvolvimento.