Por Carlos Brandão
Sempre deixo claro, em qualquer ocasião, que nosso governo procura cultivar parcerias. Temos um estado imenso para administrar, com problemas seculares que são combatidos com firmeza. Por isso, não abrimos mão de parceiros interessados no desenvolvimento do Maranhão. Esta semana, como exemplo, algumas ações demonstraram o quão importante é unir forças em prol de um objetivo único. Na área da Segurança, por conta de um trabalho em conjunto desenvolvido por nosso governo, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelos incansáveis parlamentares que fazem parte de nossa bancada federal no Congresso Nacional, em Brasília, conseguimos investir mais de R$ 6 milhões no fortalecimento de nossas forças de segurança, com a entrega de 61 viaturas à Polícia Militar e 300 armas à Polícia Civil. São 21 veículos e 40 motos que, agora, reforçam os serviços em várias cidades do estado.
Querem ver outro grande exemplo de parceria bem sucedida? Todos os municípios maranhenses aderiram à Lei Paulo Gustavo, que para o Maranhão destina R$ 146,5 milhões, sendo R$ 81,2 milhões para o governo estadual e R$ 65,3 milhões para os municípios. Da União, significa o maior investimento em cultura de nossa história: R$ 3,8 bilhões para produtores culturais que terão a possibilidade de produzir e divulgar sua arte. E os 100% de adesão maranhense só foi possível graças à compreensão das prefeitas e prefeitos e ao trabalho feito a muitas mãos, envolvendo a Secretaria de Estado da Cultura, a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), além de várias outras instituições, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MA).
Outro destaque – que não posso eixar de citar por toda a sua importância para o nosso estado -, foi o grande desafio vencido pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), a Transpetro, Petrobras e a Universidade de São Paulo (USP), responsáveis pela simulação de uma transferência entre navios atracados a contrabordo – também conhecida como Ship to Ship (STS), no nosso Porto do Itaqui. Essa operação pode ser feita tanto em mar aberto quanto em áreas portuárias. O teste foi um sucesso e só pôde ser realizado graças a investimentos que o nosso governo fez em dragagem, concluídos ano passado. Assim que essa prática for homologada, teremos um grande avanço em nossas operações, já que reduz o tempo de espera dos navios no porto e aumenta a eficiência na movimentação de mercadorias. Isso resulta em uma maior capacidade de transporte e uma melhoria na logística portuária. A redução de custos e o aumento da produtividade, gerados pela operação STS, beneficiam tanto os exportadores quanto os importadores, tornando o Maranhão mais competitivo no cenário global, fortalecendo sua posição como um polo de desenvolvimento econômico. Ao oferecer a capacidade de transferir carga diretamente de grandes navios para embarcações menores – e vice-versa -, o porto se torna uma opção atraente para embarcações de grande porte que não podem atracar em locais com profundidade limitada. Utilizando apenas um berço para isso, amplia a sua capacidade e se torna um porto mais eficiente, competitivo e lucrativo, com agilidade e segurança nas atividades.
O sucesso dessas ações que citei é fruto de parcerias. Trabalhar lado a lado, em direção a uma meta e com o intuito de beneficiar os maranhenses é o maior dos nossos objetivos. Seguimos trabalhando para todos.