A partir de uma gestão estratégica, o Porto do Itaqui registrou o maior crescimento em movimentação de cargas entre os portos do Nordeste no período de janeiro a agosto deste ano, um progresso de 8,45% em relação ao ano anterior. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), esse avanço contribuiu para o aumento de 1,14% no número total de cargas dos portos nordestinos que, juntos, movimentaram 213,9 milhões de toneladas, o maior volume de movimentação de cargas desde 2021.
No total, o Itaqui movimentou 24,9 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, principalmente com operações de grãos e combustíveis.
“Esse desempenho da região Nordeste está acima da média brasileira e comprova que os investimentos realizados geram resultados concretos. No Itaqui, estamos nos modernizando, expandindo a nossa infraestrutura e trabalhando para alcançar novos marcos de desenvolvimento para o Maranhão”, explica a presidente do porto do Itaqui, Oquerlina Costa.
A soja foi a grande responsável por impulsionar esse número, com alta de quase 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 16,1 milhões de toneladas. Deste valor, o Porto do Itaqui, sozinho, movimentou 12,5 milhões de toneladas. Com uma infraestrutura moderna e estratégica, o Itaqui é hoje a principal via de escoamento da produção agrícola do sul do Maranhão, além de atender regiões vizinhas como Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Bahia e Pará.
A escolha do Porto do Itaqui como rota para exportações é resultado direto de sua infraestrutura altamente integrada. A partir do acesso ferroviário eficiente, por meio da Ferrovia Norte-Sul, Estrada de Ferro Carajás e Transnordestina, além de berços profundos e especializados, o porto oferece vantagens logísticas que reduzem significativamente o custo por tonelada movimentada, tornando-o uma opção competitiva e preferencial para grandes embarques.
Crescimento contínuo
Para sustentar o ritmo acelerado de crescimento, o Porto do Itaqui está investindo em sua expansão. Uma das principais obras em andamento é a construção do Berço 98, que ampliará a capacidade operacional do terminal em 8 milhões de toneladas. A modelagem da operação desse novo berço foi planejada para democratizar o acesso dos produtores ao escoamento de cargas, promovendo uma estrutura mais aberta, eficiente e descentralizada, alinhada às demandas do mercado e ao potencial logístico da região.
	    	






















