Fazem parte desse grupo, por exemplo, apps de mídias sociais que usamos para publicar fotos, textos, vídeos e manter contato com pessoas próximas e conhecidos.
Recentemente, a empresa de segurança cibernética Internet 2.0 fez a lista dos aplicativos mais invasivos e, para a surpresa de quase ninguém, algumas ferramentas que costumamos usar todos os dias estão presentes nela.
Os mais intrometidos
O levantamento considerou os seguintes critérios para fazer a avaliação: permissões perigosas, rastreadores e resultados de análise de código. Cada um desses itens recebeu notas, conforme a performance do aplicativo, podendo totalizar o máximo de 100 pontos. Quanto mais alta a nota, pior é a situação da plataforma no que se refere à privacidade.
A empresa utilizou ainda uma ferramenta de análise automatizada, a Malcore. Ela verifica arquivos e programas para avaliar riscos e detectar chance de ataques.
Com as informações em mãos, a Internet 2.0 chegou à relação dos cinco aplicativos mais invasivos. Veja quais são abaixo:
- TikTok, nota 63,1: foi considerado o pior infrator de mídia social, com nove rastreadores. Dentre eles está o compartilhamento de conta no Facebook. Além disso, inclui solicitações de permissões perigosas na localização, escrita, leitura, câmera e acesso aos contatos.
- Instagram, nota 34,5: a plataforma da Meta possui três rastreadores suspeitos e várias solicitações de permissões perigosas, como localização, gravação de áudio, número de telefone e acesso aos contatos.
- Twitter, nota 34,4: foram identificados cinco rastreadores perigosos e inúmeras solicitações suspeitas. O destaque fica para a capacidade de impedir o modo de espera no telefone.
- Snapchat, nota 34,2: possui quatro rastreadores suspeitos e solicitações que incluem até bloqueio do celular.
- LinkedIn, nota 34,1: a plataforma tem nove rastreadores suspeitos, mas poucas solicitações perigosas, dentre as quais acesso ao calendário, bloco de notas e status de rede do celular.